Made in China - Dead in China

É tanta a especulação em redor dos restaurantes chineses. Com razão ou não, convém tirar esse macaquinho daí do sotão! Censuram os pobres asiáticos, quando também temos alguns restaurantes ditos típicos que mais parecem autênticas pocilgas nas traseiras. Ou acha-se que eles trabalham com luvas, e sempre de barrete na cabeça para não cair outros pertences do cozinheiro, ao prato? Falou-se de determinados ingredientes e das condições de higiene dos chinesitos, e não olhamos aos nossos também? Esta noite fiz o chamado tira-teimas.
Muitas dúvidas pairavam na cabecinha de alguns conhecidos meus, desde os tais componentes que dão gosto à comida chinesa e indirectamente outra dúvida que teve a ver com a anterior: Os chineses, não morrem? Nunca se vê uma participação no diário, nenhuma fotografia dos senhores de pele amarelita e olhos rasgados... Será que é esse o gostinho peculiar dos "clêpes chineses"?
Relativamente à questão de que tanto se falava do que vinha parar ao nosso prato, a dona xingxeng (que já me esqueci de seu nome) assegurava que não utilizava nada que não fosse típico dos ocidentais, pois, caso provássemos a típica comida chinesa, nós não íamos estimar. E ficou o convite para experimentarmos um jantale de comida chinessa. Convite aceite, che chee (fonética utilizada para obrigado!).
Quanto à segunda questão e não tão menos pertinente, para onde vão os falecidos?
Comentou-me que os seus conterrâneos não permanecem aqui toda a vida, estando aqui o suficiente para poupar e regressar, construindo uma casa na sua terreola. O seu bisavô por exemplo, faleceu no Porto e depois foi enviado para a China.
Há que desmistificar essas teorias do que estamos a comer são pedacitos dos seus familiares, misturados com rebentos de soja e algas. Por favor! Tretas!
Eu aprecio imenso a sopa de galinha e o clêpe chinês.
Se tem umas raspas da perna da tia ping-pong, hummm, absolutely yummylicious!!