A lua que eu te dei

Nada é garantido. Nada, logicamente, é seguro. Ter uma pitadinha de incerteza no nosso quotidiano, dá aquele gostinho peculiar e saboroso. Eu que o diga. Embora seja ferrenho pelo salgado, há situações que me adocicam a vida. Esse leve sabor açucarado é um ímpeto para querer um bocadinho mais.
Eu hoje estou assim. Ao contrário de há dias, este, foi muito saboroso. Hummmm, ainda consigo sentir o doce. Não, não falo de beijos ou outras sensações. São mesmo, sentimentos!
Cheguei ao cúmulo de adorar música brasileira, daquela mais "sangalizada", que normalmente é um prato forte para um arraial ou alguma festa temática. Não sou aderente disso, mas a música, essa sim, colou-se e não quer desgrudar de mim. Que paradoxo! Mas isto de paradoxo, descobre quem sabe! Esta música que coloco aqui, tem de ser colocada aqui! (redundância!). A melodia, a letra...
Gosto, é o que interessa. O que eu sinto, é o que me interessa!

Tenho o sentimento a fluir, mais que todo o sangue do meu corpo, que toda a superfície da minha pele, do mais pequeno átomo de um núcleo de uma célula minha, ao orgão mais complexo e multiespecializado. Isto está a fazer-me bem à saúde!!!!

Naturalmente que em questão de nos sentirmos "iluminados" alteramos determinados comportamentos. Não digo que seja uma marioneta. Isso não sou!

Foto tirada em Santorini (ilha grega Maio 2005), com um pôr-do-sol magnífico. O dedo não tem concomitância nenhuma com a declaração em baixo. Tudo figurativo.

Mas sou como o Sol na ponta do seu dedo! Fico impaciente por querer subir o braço, percorrer o seu peito e incrustar-me em seu coração quente e pum-pum-pulsante! Seria giro fundirmo-nos em tal incandescência!!!

É óptimo como me estou a sentir hoje. Não estou a criar expectativas de nada. Não existe nada! Estou a gostar do doce sabor da incerteza...

Então, onde está o paradoxo?
o Sol, a iluminar-se pela...