segunda-feira, março 26, 2007

not really...

I don't feel like

writing
talking
sharing
looking
even smiling...
...just breathing!

sexta-feira, março 16, 2007

Vrummmmm Vrruummmmmm

Motas há muitas... mas como este (Nuno)Mota, só há uma!

terça-feira, março 13, 2007

by night...é!

Ahhhhh voltou o bichinho novamente de sair à noite...

é ponchas
é karaokies desafinados mas que desentopem a nossa cêra dos "óvides"
é jantares (ahhh meu riquinho FIGOS)
é olhares telepáticócúmplices do tipo "tás a ver aquela coisa? ao que me respondes... ohh siiii... interessante??"- autênticos diálogos "falados" com os olhos
é cantarmos no carro, de preferência de vidros fechados, relembrando as músicas dos 80's
é encontrar os amigos na noite e arranjar tempo para falar/estar com eles todos
é dançar até as pernas não obedecerem mais
é evitar que a mesa do DJ não tombe pó nosso lado
é rir-se com as coisas mais espatafúrdias
é tirar fotos para mais tarde recordar
é beber o seu gin-tónico
é esquecer o que não se consegue esquecer
é percorrer os locais estratégicos da noite
é esperar pela fila interminável de gente para ir à casa de banho e depois dar graças que os homens só sacam aquilo para fora, sacodem e toca a andar outra vez para o pé da maralha
é rever algumas pessoas que não vias há algum tempo
é olhar sem (te) verem, para alguém que gostamos e querer estar a seu lado, nem que seja para friccionar pele com pele
é esperar pelo efeito do álcool e dançar (ainda) mais liberto
é conhecer novas pessoas
é levar com o tabaco dos outros e ficar com a roupa a tresandar
é cumprimentar o porteiro, naquela de: Não te esqueças da minha cara, que eu não me esquecerei da tua
é fazer a barbinha à sexta-feira
é usar aquela roupinha meio estrambólica que suscita de vez em quando aqueles olhares de reprovação...Azar!

é a noite!

é esperar já pela próxima...

segunda-feira, março 12, 2007

H&M

Deves ganhar pouco com estas publicidades, deves deves!
Ninguém vive só de bondade e altruísmo.
Mas fica-te bem!


do avesso

Hoje tive de ir de urgência ao Hospital...

Era a malvada tosse, andava com umas palpitações, umas sensações esquisitas no coração...
Fiz Ecocardiograma, não acusou nada...
Electrocardiograma(ECG), não acusou nada...
Mediram a tensão arterial, não acusou nada...
Até fiz uma prova de esforço a ver como o coração reagia, não acusou nada...

Entretanto falei com a (Dra) Susana xxxxx, que é uma das cardiologistas que conheço (e que fomos colegas de andebol), que me fez estes exames todos e pedi-lhe para me fazer uma Radiografia ao Torax, podia ser alguma coisa de pulmões a interferir no coração, embora também seja um exame complementar ao coração...

Até que eles conseguiram ver na Micro...


Cardiopatias:
Pericardite (inflamação ou lesão da membrana que envolve o coração) que provocaram lacerações (Esses eventos produzem dor súbita e intensa intermitente) originando palpitações (ocorrem concomitantemente a outros sintomas) que consequentemente faziam um fluxo sanguíneo inadequado, resultante da frequência cardíaca ou de ritmos cardíacos anormais ou da deficiência da capacidade de bombeamento cardíaco. Provocavam as tonturas, fraqueza e hipoteticamente poderia levar a um desmaio.
Isto é um caso raro com todos os sintomas, mas foi detectado bem na máquina de bombear sentimentos...
Pode-se analisar melhor no Raio-X ao Tórax que eu fiz hoje...
Já está mais ténue, informaram-me que a tendência é de ir desaparecendo gradualmente.
Perguntei quando ficaria bom...A Susana informou-me que variava com o paciente, e o quão crónico foi esta "cardiopatia" ao invandir o sistema cardiovascular...Mas não é letal, só que me alertou que não há medicação para isto! Que fizesse uma vida completamente normal. Ela também não assegurou se não iriam ficar "mazelas", cicatrizes perpétuas. "isso agora tem a ver com o teu organismo, cada pessoa tem o seu próprio metabolismo, há uns que saram de vez, sem deixar nada, há outros que mesmo sarando, sempre ficam algumas impressões digitais das cardiopatias para sempre..."
A manifestação patológica despoleta-se na presença in situ de quem a estimulou. Só resta o símbolo que me associa a ela. Mas gradualmente está-se esvanecendo.
As saudades estão a crescer, não me deixes debilitar, minha doença/terapia do coração. Arrasas-me com a tua ausência e revitalizas-me com a tua presença.
Tou louco (por ti), confesso!

Ainda não é desta que eu morro....

Obs: Esta história é uma história... nada disto foi real...nada de urgências nem cardiopatias...mas a simbologia implícita, é bem verdadeira...
Qualquer dúvida, cliquem na foto e vão perceber melhooooooor!!

quarta-feira, março 07, 2007

Mas que maniaaaaaaa!

Mas é a mania! Isto era o que minha mãe chagava-me a cornucópia sempre que levava os dedos às beiças. Vou-te esfregar pimenta nos dedos durante a noite! Mas julgo que nem assim me fará perder esta mania, que eu próprio olhando para a fotografia em epígrafe, acho inestético.
Só que as manias são isso mesmo, acções do sujeito mormente inconscientes. Elas revelam-se mais em determinados estados de alma: preocupação, stress, ansiedade...até mesmo para me concentrar, remeto à companhia do dedinho escaranfuchado na boca. Tem mais. Chego a ficar com os dedos em chega, tanto nas unhas, como nas peles circundantes. Não escapa rigorosamente nada! Morre tudo! E faço a "eito" (palavra que se utiliza para dizer: sem escolher, sem seleccionar, vai de sguida). Qualquer dia acho que vai-se vislumbrar as falangetas...
Existem também as taras! As taras existem fantaciosas e loucas, algumas quase inconfessáveis mas todas elas muito, muito, muito concretizáveis...
Fiquemo-nos pelas manias!!
Andei a jardinar que manias teria e floresceu-me algumas que vou partilhar.
Fica aqui uma chamada de atenção, se eu tiver alguma mania que eu próprio desconheça, pode acontecer... Por favor agradeço que me contem.
A minha maior mania, já deu para se perceber, é roer os dedos(unhas e arredores). Os meus fieis companheiros da minha boca. Pena não ser contorcionista suficiente, ou também dava cabo dos dos pés!
Ainda pensei colocar aqui como segunda mania, o olhar para mãos e pés, mas isso eu acho que coloco na categoria, taras!
Uma outra mania que tenho, é a mania das gramáticas, isto é, correcção de erros ortográficos. Embora quando esteja num chat, costume abreviar e escrever à pressa o que me sai cada palavra nova da Língua portuguesa...tudo o que leio, seja numa revista, no diário, ou mesmo trabalhos que recebo aqui, tenho tendência a procurar/encontrar os erros de ortografia. Há depois quem não gosta de ser avisado desses erros... upsss!
A mania de ser um falastrão. Para tudo arranjo assunto. Sou o Bill Gates das conversas. Mas o imaginar que, se me sento num café, com alguém, e não ter tema para manter a chama de diálogo acesa, provoca-me arrepios e passo à mania número um...desato a roer as unhas!!
Tenho a mania de tocar nas pessoas. Pá, é meio tosca esta mania, mas já me aconteceram alguns problemitas com isto. Quando dou por mim, já ponho o braço em volta do pescoço da pessoa, como se fosse amigo de longa data. Isto se calhar enquadra-se mais em "feitio ou defeito" que mania. Não há modo de evitar. Assim que conheço alguém, daí a pouco, vou em busca do contacto mão - braço barra ombro barra mão barra cintura barra pescoço barra cabelo barra qualquer coisa de propriedade corporal da outra pessoa...
Outra panca que me dá na cabeça é cortar sempre que possível as minhas fotos. Só quando não tenho hipóteses é que como com a fotografia toda. Tenho a mania que a foto nunca resulta. Se possível cortar das sobrancelhas para cima...
E tenho a mania de sempre que ponho os pés no quarto, a primeira coisa que faço é ligar a televisão. Quer seja durante o dia, ao chegar a casa, e mesmo ao me levantar da cama. Antes de qualquer coisa, on with the tv! E muitas das vezes não presto atenção. Só de saber que a televisão está acesa, deve-me provocar alguma serenidade.
Chego ao cúmulo, nos longos serões e resolvo rasgar a noite, pode até ser 6h30m da manhã, ligo a televisão antes de adormecer...
E é isto...e muito mais!
Resolvi partilhar convosco cinco manias ou pancas ou hábitos invulgares.
E vocês? Num dia em que os vossos prolongamentos das células nervosas andam em maior frenesim, que manias são reflectidas para o quotidiano?

rir é um bom remédio

Quando estiverem mais frôxos, vejam este vídeo...
Está DE-MAAAAAAAAAAAISSSSSSS!


segunda-feira, março 05, 2007

o valor das pequenas coisas

Para compreenderes o valor de um irmão, pergunta a alguém que não tem irmãos.
Para compreenderes o valor de 10 anos, pergunta a um casal que acaba de se divorciar.


Para compreenderes o valor de 4 anos, pergunta a um recém-formado.
Para compreenderes o valor de 1 ano, pergunta a um estudante reprovado no exame final.

Para compreenderes o valor de 9 meses, pergunta a uma mãe que deu à luz um bebé morto.
Para compreenderes o valor de 1 mês, pergunta a uma mãe que deu à luz um bebé prematuro.


Para compreenderes o valor de 1 semana, pergunta ao editor de uma revista semanal.
Para compreenderes o valor de 1 hora, pergunta aos amantes à espera do primeiro encontro.

Para compreenderes o valor de 1 minuto, pergunta a quem acaba de perder o comboio ou o avião.

Para compreenderes o valor de 1 segundo, pergunta a quem acaba de escapar de um acidente.
Para compreenderes o valor de 1 milésimo de segundo, pergunta a quem ganhou a medalha de prata nos Jogos Olímpicos...

Para compreenderes o valor de um AMIGO, perca-o.

Para compreenderes o valor de um AMOR, perca-o.

Eis o que realmente temos em mãos...SÓ quando deixamos escapar!

Só damos valor, realmente quando não a temos. Porque não usufruímos ao máximo quando a possuímos? E só quando a desterramos, é que pensamos que soube a pouco...que se podia dar mais...que foi mal aproveitado?

Se te apetece abraçar alguém, abraça-a...
Se te apetece dizer, tenho saudades tuas, di-lo...
Se te apetece estar com alguém, trabalha para isso...
Se te apetece conquistar, investe na situação...
Se te apetece dar um beijo naquela pessoa, agarra-lhe pelas bochechas e chuuuuacc....

Ao receber esta fotografia engraçada com esta montagem, no meu hi5, fiquei impressionado. Tanto pela foto em si, com os meus amigos, mas como alguém dispendeu do seu tempo precioso, para me fazer aquela brincadeirinha...

E não pensei duas vezes, nem mesmo uma!

A pessoa recebeu a sua justa retribuição. Tanto que é um ping-pong de elogios, que nunca cansa. Pelo menos não vou pensar "que deveria ter feito", pois fiz!



O tempo não espera por ninguém. Valoriza cada momento e cada oportunidade de que dispões...

convicção o quanto não baste!

Em tempos de muita competitividade artística, há que se sobressair de alguma forma. A chamada preserverança, no alcance dos seus objectivos.
Veja-se aqui alguém, que não lhe cabia nem mais um feijãozinho no rabichol.
De certeza que qualquer dia o veremos a actuar no grupo da Madonna, ou uma Boysband qualquer....ou será Girlsband qualquer... ??


Presunção e água benta cada qual toma a que quer...

Ahhhh, mas aprende-se alguma coisa com este menino:


...Because number one is the best!

...and number two is first...looser!

Só não consigo dizê-lo da mesma forma "convicta" que ele...Ainda por mais, a apontar o dêdo com aquela "preserverança"! (heyy sistaaaaaaaaa)

Mas é assim, há que lutar com as armas que temos. E o rapaz tem presença no palco....quando sai dele!

hihihiiiii!

Enjoy!

sábado, março 03, 2007

lift(ing) me up!

Na era de lipos, retinos, abdominos, bla bla bla...plastias, eis que o meu blog também foi à faca!
Estava na altura para uma blogopastia.
Fazia-me impressão ver aquilo tudo condensado no centro do ecrã. Assim, já expandiu os seus horizontes.......até as laterais da pantalha!
Não te estendas muito, mas éééé!
Uma pessoa dá um cadinho de liberdade, quando nos apercebemos, já pedem monitores de 52polegadas!
Não t'estiques!

quinta-feira, março 01, 2007

tasty..lovely

Não sou adepto que me façam surpresas. Há quem goste disso. Surpresas daquelas que quando estão presentas 1001pessoas, sendo portanto, 2002 olhos expectantes pela minha reacção, dessas eu dispenso. Começo logo num riacho de transpiração, minha testa até parece que foi puxada lustro. E começo a soprar, qual mulher com 2cm de dilatação, prestes a parir um boi!

Nã gosto mesmo. Mas ironicamente gosto que me surpreendam. D'outras formas e feitios. Não vou descrever porque algumas delas até coravam os mais surpreso-sensíveis! Ontem então, fui surpreendido. E o Nuninho agradeceu. Ahh, e o estomago também. Em épocas de sonhos e malassadas, não consigo abstrair-me da altura, e regando-as com melzinho de cana ficam absolutamente yummiliciosas. E que surpresa. Com direito a flor e dedicatória. Há coisa melhor? Sinceramente? Não há...

Simplesmente, adorei os saborosos sonhos, o pormenor das flores e deliciei-me também com a mensagem. Não coloquei a foto numa de vanglória. Mas porque há pessoas que merecem esta altivez.


Uma acção destas com sentimento "nutrido". Sim.

Leiam

Hoje cometerei um plagio do tipo copy paste na íntegra.
Como ainda não nado muito bem nas águas dos HTML e piripipi's da net, tornou-se muuuuito mais fácil usar a ferramenta fantástica do copy paste.
Gostava que lessem.
Não tentem depois fazer copya paste do meu...
hehe

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A mentalidade que nos arrastará para o buraco

“Portugal é um pais geométrico: Tem problemas bicudos, discutidos em mesas redondas por bestas-quadradas.”

Um post acerca do nosso país, mais propriamente do típico perfil do português e da influência que este tem no triste estado em que Portugal se encontra.
Podíamos esperar mais de um país mesmo apesar de ter sido criado por um gajo que andou à porrada com a mãe…
A esmagadora maioria dos portugueses só quer sol, futebol, novela... Quer sempre “um jeitinho”, “um descontozinho”, “uma cunhazinha”, uma fuga às regras, o “filhinho doutor”, o caminho mais fácil para qualquer coisa e chorar quando nada disso consegue obter. É nisso que se baseia a mente do típico português.
“Ai, a vida está difícil!”, “Ai, a crise é do pior.”, “A culpa disto tudo é dos políticos.”, “Ai, minha nossa senhora!”; ai, ai, ai… A lista de lamúrias estende-se atingindo dimensões colossais. Triste povo Sebastianista!
Somos forçados a admitir que temos razões para nos queixarmos: temos uma economia cada vez mais degradada, uma política que vai de mal a pior, incompetência por tudo quanto é lado, um ensino que é uma palhaçada, um sistema de saúde doente, estamos quase sempre em último nas listas de tudo quanto é bom na U.E. (índices de produtividade, de desenvolvimento, etc.), em primeiro nas listas de tudo quanto é mau, mas acima de tudo: uma mentalidade de merda. O português nunca quer saber mais (“Ai, o conhecimento é para os intelectuais, eu tenho é que ver a novela da noite”), nunca quer nada que dê trabalho por muito proveitoso que esse trabalho lhe possa vir a ser. Quer obter as tempestades sem semear os ventos, ir contra as obrigações, escapar, fugir, chorar. As regras por vezes não prestam, mas se ninguém as seguir cairemos no caos, o que é pior. Se todos seguissem o modelo de vida do típico português, em três meses estaríamos com um nível de desenvolvimento igual à Etiópia. Pois claro que depois Portugal se queixa. A culpa está dentro de cada um de nós e ninguém o quer admitir, é sempre dos outros. Eu admito que também tenho culpa, será assim tão difícil?
E alguém me explica de onde vem toda esta tristeza do povo? O medo de rir, da felicidade? Será que se deve ao desaparecimento, ou melhor, MORTE (para quê ocultar a verdade) do rei D. Sebastião? Ao regime de Salazar? A um masoquismo doentio presente na mente de muitos dos típicos portugueses? Ao facto de termos um país que apesar de pequeno é capaz de invejar muitos grandes países, seja por localização geográfica, beleza, variedade de paisagens ou recursos? (Ponho de parte, é claro, a mentalidade do português que não tem praticamente nada de invejável.) Por que carga de água é que a nossa nação é regida pelas frases “Muito riso pouco siso/juízo” ou “Quem muito ri ou é louco ou quer casar.”? Haverá algum mal em não andarmos sempre “de trombas”? Haverá algum bem em reprimirmos aqueles que não andam sempre “de trombas” e que por vezes fazem mais do que muitos tristes que por aí andam? Pois claro que há! Bem vindos a Portugal! Bem vindos ao paraíso (da tristeza). (Espero que tenham compreendido a ironia…)
Talvez estejamos sempre tristes por ver a vida a passar sem se fazer a ponta de um corno.
Não deixa de ser hilariante observar quem são os membros considerados como “alta sociedade” no nosso país. Como é que alguém pode deixar que pessoas sejam ícones só porque pertencem ao Jet7? (Um breve comentário acerca da importância e influência que o jet7 e todas aquelas mentes iluminadas que descobrem que “Estar vivo é o contrário de estar morto.” sem usar uma máquina calculadora ou que se tornam ídolos por assumirem comportamentos “animalesco-paneleiros” em reality shows de famosos exercem na minha vida: … Pronto já está. Sobre eles limito-me a escrever umas reticências; os mais atentos compreenderão porquê.) E porque é que aqui deixamos que um fulano nos obrigue a tratá-lo por doutor mesmo que não tenha qualquer curso, seja um ignorante, um Zé-ninguém? Porque carga d’água vemos enxames de gente supostamente formada que na verdade não passam de ignorantes? Não tenho nada contra os ignorantes, atenção! Muitos deles podem ser bons em coisas que uma pessoa culta nem se atreve a fazer. Mesmo que sejam ignorantes e que nada saibam fazer, podem sempre servir de maus exemplos. Apenas digo que os que são ignorantes não se devem passar por gente esperta. Qual é a ideia de termos um autocolante a dizer “Sou um gajo fino” colado na testa e termos uma cultura e inteligência ao nível de uma beterraba?! É preferível ter-se um autocolante que diga “Sou burro mas sei fazer alguma coisa” e sermos burros respeitados por sabermos fazer algo. Mas não! Não nos podemos esquecer de que o português que sempre o “filhinho doutor” e que o “burro que sabe fazer alguma coisa” tem menos prestígio do que “o falso-inteligente que é burro e conseguiu ludibriar todos para obter um estatuto de gente culta”. Triste jogo que é a vida. Interessa é o diploma pendurado na parede, o conhecimento vem por acréscimo – é para os intelectuais, é para os outros. Muitos dos males vêm daí. Depois admiramo-nos que temos políticos corruptos (que obtêm o cargo devido a uma lista de motivos, na qual não se encontra o mérito próprio; que se estão a cagar para se o país sai ou não da crise, o que importa é que já têm uma reforma gordinha, um “tacho” muito mais cedo que os que trabalham diariamente, com tantos por aí que se preocupam pelo país e tentam chegar à política mas sem sucesso – o lugarzinho está reservado para o Sr. Chulo que vem chular o país), engenheiros e doutores por todos os lados. “As obras são para os ucranianos, os portugueses têm é que ser todos doutores e ir para o desemprego.” Desgostoso…
Abordando então outro foco. A neofobia (medo daquilo que é novo) está ainda muito presente no povo. (“Ai, eu não gosto nada das novas tecnologias”; “Meu Deus, Nossa Senhora, não percebo nada de computadores nem quero perceber!”) Felizmente, ela concentra-se principalmente nos patamares mais antigos da sociedade, nas gerações mais novas, verifica-se talvez o contrário. Podemos então pensar “Boa! Então o futuro da pátria está em boas mãos! Está nas mãos de gente que gosta de inovação, é disso que precisamos!”. Porém, tal ilusão não está totalmente correcta. Observemos então a frase dita por uma típica adolescente, na qual está entregue o futuro de Portugal: “Ai VoU jAh kOmpRaR o novUH CD doX morangUx e vEr a rEpetixão dO epIxodioH de OnteM doX mowaNguX PaRah xer maIx umAh vitiMaH faXil dEh maIx uMah extratEgiAh de mArkeTinG, xo pOrkE aX minHAx AmiGaX dixEm K e FixeH!! tiPoUh, XkrEver AxiM da uM trabalHaoh du carAlhU MAX como é FixEh… TEM k xEr…toDaH a Genteh xKreVeH aXiNhe, xE nauM xkreVo ToUh fdidAH!”. Para quem me considerou machista, então vejam a do típico jovem português do sexo masculino: “Tipo, é assim: Eu tou-me a cagar pa escola só porque se o fizer tenho um aspecto de rebelde, apesar de saber que ela é importante na minha vida. Mas que se foda porque eu quero é ser doutor para ganhar dinheiro e poder ter um carro todo quitado como os das revistas de tunning. Depois vou finalmente poder comer chavalas do 8º ano. Prontos”. A mente dos jovens tem alguns dos problemas que estão presentes nos patamares etários superiores corrigidos mas é ainda bastante vulnerável ao que lhe é imposta pelo exterior, fácil de manipular. A juventude segue uma mentalidade que lhes é embutida no cérebro. Se ao menos fosse uma boa mentalidade… Mas não é. O país vai ainda vai sofrer muito à custa disso.
Há muito mais a dizer, mas isso fica para um outro post. Além do mais, este post já está demasiado grande para que um típico português se dê ao trabalho de ler, já que ler é para os outros. Podem me culpar de também não fazer nada para melhorar o estado do país mas antes de o fazerem pensem se já fizeram algum texto para avisar a população do perigo que corremos. Se pensarem que isto que fiz for apenas queixar-me e culpar os outros, é porque não compreenderam o objectivo do texto. Apenas desejo que saiamos deste buraco sem fundo em que estamos metidos se temos possibilidades para o fazer. Tempo de mudar.

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Eis a nossa cruz "tuga". Esta é a nossa identidade, onde eu também por algum parâmetro ou outro, considero-me incluído.
Arremato com uma frase que estou completamente de acordo:
“Errar é humano. Culpar os outros, chorar, e não fazer nada, é português.”

eita,cas modernices!

...e ainda dizem que estamos evoluídos a nivel de mentalidades?
Em pleno século XXI ainda existem aqueles pseudo-inteligentes que constroem as máquinas, mas ainda não lhes puseram o filtro da censura. Quero dizer que, na realidade, o ser humano deu alguns passos para a frente, mas as máquinas ainda não são capazes de se adequar aos seus novos dogmas. E ela(s) deixa(m) de funcionar!
Malvadas elas, mas éééééé!
Não sabia que tinha material de impressão, com determinada orientação sexual. Compreendo que assim o seja. Todos têm direito a ser impressos, com igualdade de oportunidade, sendo os materiais, gays, drogados, com passados obscuros, até mesmo materiais pedófilos... O que interessa para mim, é a função complementando-se com a qualidade.

Mas que me apeteceu instaurar um processo à dita máquina, isso apeteceu-me. Máquina retrógrada, mesquinha, picuinhas, mas é!
Por castigo, levará com o "paper not straight" indefinidamente.
A sentença de "prestar serviços comunitários aos grupos da minoria" é a lição mais que apropriada.


Vou expilicar o que se passou. Meninos, não é mesmo verdade. A máquina não tem esse filtro. O coelhinho da páscoa, também não existe, hehe. Quando estava no processo de impressão, o rolo de papel não estava nivelado, fazendo com que no final do trabalho, a máquina alertasse que não estava direito (paper not straight). Ahhhh... mas vocês realmente acreditaram na minha máquina preconceituosa...hihihihi

E tu, já confirmaste a origem das tuas resmas de papel?